Sabemos que é nadar contra a maré, mas nosso planeta, excetuando a hipótese de catástrofes naturais ou artificiais, é auto-sustentável. Sobre catástrofes não temos controle, então essa questão já está resolvida.
Vemos muita gente: autoridades diversas como ambientalistas, biólogos, filósofos e pessoas comuns como nós que não tem uma base científica nem filosófica formada o suficiente para prever o futuro do planeta discutindo tais atos e fatos, defendendo essas e aquelas idéias. Diante de tanta “discussaum” e de assuntos aleatórios resolvemos dar mais um pitaco grotesco no assunto. Pítaco? Já temos que nos defender: não estamos falando de Pítaco, filho de Hirrádio. Nosso pitaco é aquele do botequim, do horário do café e de outros momentos da, cada dia mais rara, socialização humana.
Vivemos, nós brasileiros, numa situação privilegiada em que temos muita, mas muita água mesmo, se nos compararmos com outros países e temos não menos terra cultivável também. Isso pode soar como sendo a pessoa que só vê o próprio umbigo, mas vejamos os outros umbigos.
Já vamos adiantando. O zero não existe e desconfie sempre dos cálculos totalitários. Existem lugares onde não há água doce, lugares onde só tem areia, gelo ou pedra e não existe terra cultivável nem clima favorável para agricultura. Com tantas adversidades, existe gente que vive nesses lugares. Se vivem lá então é plenamente factível a idéia de sobrevivermos sem todos esses recursos que causam alardes, temores e alguns tumores que nos rodeiam e acabam povoando nossa humilde mente.
Se pessoas vivem em tais condições adversas e está em marcha o autocontrole natalício nos países industrialmente mais desenvolvidos. Esse controle de natalidade torna a população cada dia menor se não houver imigração. Se a população diminui, consome menos recursos naturais. Já estamos lendo o pensamento de pessoas dizer: coitadinho, ele não sabe que cada dia o consumo per capta de recursos aumenta. Não acreditamos que chegará o dia em que um único ser, por mais voraz que seja, consiga consumir tanto recurso quanto toda população. Se a população for menor não haverá necessidade de tantos veículos, aviões, trens e os mais variados engenhos que existem ou que hão de surgir. Os países onde não há controle de natalidade vão chegar naturalmente ao controle se não houver lugar para onde exportar sua gente. Os recursos naturais, na ausência humana (Lembra do zero? Ele não existe.) se regeneram com o tempo.
Com muitos recursos naturais para pouca gente haverá espaço e condições ideais para o crescimento populacional.